nós-otros
  • Inicio
  • nós-otros
    • Edición 2012
    • Edición 2013
    • Edición 2014
    • Edición 2015
    • Edición 2016
  • Noticias
    • Historia
    • Literatura
    • Cultura
    • Experiencias
  • Ilustraciones
  • Colaboradores
    • Participa con nós-otros
  • O que fiz eu a 25 de Abril de 74
  • Agenda
  • Formulario de reserva
  • Español
  • Português

Manuel Ramos Andrade. Na fronteira, de Navasfrías a Salamanca

febrero 16, 2017 Leave a Comment

O colecionista e antiquário Manuel Ramos Andrade nasceu em Navasfrías (Salamanca), 24-07-1944, na Comarca do Rebollar, ao pé da Serra de Malcata, na fronteira entre Espanha e Portugal. Viveu, com os seus pais e as suas irmãs, na aldeia onde o pai era carpinteiro e  camponês. Porém, um belo dia quando tinha treze anos, a mãe decide sair para o País Vasco numa aventura de comboio.

Não chegou a terminar os seus estudos na escola primária. Fascinava-se com as pequenas coisas que via quando ia à feira com a sua mãe. Estas descobertas das maravilhas das feiras deixavam-no com mais vontade de aprender e de sonhar com viagens e criaram nele o anseio pelas coleções e pela beleza.

Emigraram, como outros, e deixaram atrás os caminhos da pobreza e do contrabando com a ideia de melhorar a sua vida.

Vê passar os dias em Lyon estudando tecnologia e, depois, antes de se estabelecer em Barcelona, trabalhando de empregado de mesa na Companhia Wagon Lits, percorre toda Europa, América e Austrália. Além disso, estuda línguas.

Teve uma vida muito cheia de altos e baixos.

Homem sensível, misterioso e com muitos segredos pessoais. Gostava da Art Nouveau e Art Decó.

Anos mais tarde, 1995, abriu em Salamanca o Museu da Casa Lis, já que se apaixonou pela cidade  A casa é hoje um museu admirado e frequentado por pessoas de todas as nacionalidades. No entanto a sua obra mais querida é, sem dúvida, a criação de um museu em Navasfrías, aldeia que deixou na sua alma pegadas da paisagem. Trata-se de um museu etnográfico onde podemos encontrar singulares peças relacionadas com a lavoura e a vida dos camponeses da fronteira.

Deixou também fundos para poder oferecer bolsas de estudo na Universidade de Salamanca a algum rapaz de Navasfrias, que como ele, desejasse aprender.

Manuel Ramos Andrade, que morreu na Capital da Cultura Europeia, (23-07-1988), Tornou-se num importante colecionista da nossa época, e, ainda hoje, temos de agradecer o seu empenho de deixar-nos uma grande riqueza, um patrimônio de mais de 2.500 peças artísticas, que controla a Fundação Manuel Ramos Andrade, proprietária de todas elas.

Mª Luisa García Valladares

 

Comparte esto:

  • Haz clic para compartir en Twitter (Se abre en una ventana nueva)
  • Haz clic para compartir en Facebook (Se abre en una ventana nueva)
  • Más
  • Haz clic para compartir en Pinterest (Se abre en una ventana nueva)
  • Haz clic para compartir en LinkedIn (Se abre en una ventana nueva)
  • Haz clic para compartir en Pocket (Se abre en una ventana nueva)

Relacionado

Etiquetas: 2017, biografia, febrero, frontera, manuel ramos andrade, maria luisa garcia valladares, nos-otros, salamanca
Previous Article
Next Article

Related Posts

  • Ó, capitão, meu capitão!

    abril 25, 2018
  • A carta

    marzo 23, 2018
  • A mulher negra no Brasil

    marzo 20, 2018

RRSS

Agenda

No hay nuevos eventos.

Ver Calendario
Añadir
  • Añadir a Timely Calendar
  • Añadir a Google
  • Agregar a Outlook
  • Agregar a Apple Calendar
  • Agregar a otro calendario
  • Export to XML

Radio nós-otros

Nós-otros TV