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Como ir ao Japão e não morrer na tentativa…

abril 19, 2018 Leave a Comment

Quando alguém planeia ir ao Japão deve ter em conta que pode fazê-lo de duas formas: com uma agência de viagens ou sozinho, por conta própria. Eu aconselho esta última porque ao fim e ao cabo é muito mais económica e podes fazer as mesmas coisas que com uma agência.
Face à preparação que uma viagem por conta própria exige, é necessário ter em consideração os seguintes pontos:

– Para quando é a viagem e quantos dias queremos lá estar.

– Que sítios queremos visitar: isso dependerá da duração da viagem. A rota mais típica e curta é Tóquio-Kioto e Osaka, para a qual serão precisos pelo menos 9 ou 10 dias.
Se a nossa intenção é fazer uma viagem mais comprida podemos visitar os chamados Alpes japoneses, mas também visitar Yokohama, Kamakura (nas redondezas de Tóquio) e Nara (perto de Kioto), ou talvez inclusive ir até Hiroshima ou Kobe. Nesse caso a viagem será de uns 18 ou 20 dias.

– Os bilhetes de avião: é importante saber que se quisermos poupar bastante dinheiro teremos que comprar os bilhetes com três ou quatro meses de antecedência. Se o fizermos assim os preços estarão por volta de uns 500 ou 600 euros. Além disso convém saber com antecedência o destino de nosso voo. O meu conselho é entrar no país por um sítio e sair por outro, quero dizer, se entrarmos por Tóquio, podemos sair por Osaka ou vice-versa. Dessa maneira aproveitaremos melhor o tempo e o nosso JRP (o passe para os comboios).

– O Japan Rail Pass (JRP): é um passe para usar os comboios e os comboio-bala do Japão, disponível somente para os estrangeiros. A duração do passe pode ser de 7, 14 ou 21 dias consecutivos, e este deve ser comprado antes de fazer a viagem e chegar ao país.

– A reserva dos hotéis: é conveniente e aconselhável reservar os hotéis onde queremos passar a nossa estadia. Para isso devemos saber com antecedência o nosso itinerário e os dias que vamos ficar em cada lugar. A hoteleria no Japão não é barata: o preço médio duma noite num quarto duplo pode custar entre 100 e 120 euros.

Neste ponto convém saber que a rede de transportes no Japão é muito boa, eu diria até excelente, e que se complementa com Hyperdia.
Que é Hyperdia? É uma página web e uma aplicação IOS e Android que serve de guia em qualquer cidade, vila ou aldeia do Japão. Hyperdia oferece informação detalhada sobre os horários, as estações, a duração dos percursos e as distâncias exatas, o que te ajudará a organizar as viagens no Japão. Porém ainda não está disponível em espanhol (nem português), mas está disponível em inglês, o que pode facilitar muito a planificação antecipada das tuas viagens.

Além da Hyperdia tenho que dizer que no Japão existe a possibilidade de poder enviar as malas dum hotel para o outro através duma agência de transportes, o que facilita muito “o trabalho” do turista, se por exemplo quisermos viajar até aos Alpes Japoneses ou simplesmente ir de Tóquio até Kioto ou Osaka duma maneira mais cómoda. Os custos de enviar duas malas podem estar por volta de 15 ou 20 euros, e podemos ficar seguros que a nossa bagagem estará à nossa espera no próximo hotel.

Uma vez chegados ao nosso quarto de hotel no Japão já estaremos preparados para começar o nosso percurso de visitas pelo país. Já poderemos visitar a moderníssima Tóquio com os seus arranha-céus, os seus ecrãs luminosos, a Torre de Tóquio (comparável à Torre Eiffel de Paris mas mais alta e maior), e a milenária Kioto com os seus numerosos templos, o bairro das geishas e outras muitíssimas coisas interessantes que podemos encontrar no país. Isto só para aconselhar algumas das experiências a não perder na terra do sol nascente.

Uma experiência muito recomendável é visitar um onsen. O onsen é o termo japonês para águas termais. É como um spa à japonesa. É muito habitual encontrar onsens ao longo do país. Há muitos e muito diferentes. Alguns deles são só onsen, quero dizer, instalações independentes; e outros operam dentro dos hoteis. Os primeiros pagam-se e os segundos são grátis. Mas os preços são muito razoáveis: o bilhete pode custar desde 10 ou 12 euros por pessoa.

Outra experiência recomendável é passar uma noite num ryokan. Este é uma hospederia típica japonesa. Os clientes dum ryokan dormem num futon sobre um tatami no chão. O preço inclui normalmente o jantar e o pequeno-almoço, geralmente servido no próprio quarto. Não são baratos, os preços podem ser os mesmos que os dum hotel, mas proporcionam aos turistas uma excelente oportunidade de conhecer melhor o estilo de vida japonês.

Também podemos passar uma noite num mosteiro budista. No meu caso, eu estive num mosteiro do Monte Koyasan. As instalações são as mesmas que as dum ryokan, só que as pessoas que atendem os clientes são monges. Também é muito habitual que tenham onsen dentro das instalações. Além do jantar e do pequeno-almoço, tudo vegetariano, os preços incluem poder assistir à oração das seis da manhã. Graças a Deus o pequeno-almoço é servido depois da oração. Os preços são algo elevados, por volta de 180 euros a noite.

Como é lógico, para nos deslocarmos duma cidade a outra utilisaremos o nosso JRP. E o mais rápido é viajar num comboio-bala. Os comboios-bala funcionam no Japão desde há muitos anos e são pontuais, rápidos, limpos e, com o nosso JRP são também baratos. As distâncias no Japão são grandes (Tóquio-Kioto 452 kms.), mas com o comboio-bala em pouco mais de três horas chegaremos ao nosso destino.

E não podemos voltar ao nosso país sem ir a um karaoke. O hobby por excelência de origem japonesa no qual as pessoas cantam acompanhando versões instrumentáis de músicas famosas. Há karaokes por todo o país e podemos escolher entre estar dentro duma sala comum ou uma privada só para nós.

Em suma, pode-se ir ao Japão e não morrer na tentativa. Com estes conselhos e a ajuda dos múltiplos guias e páginas web que existem, podemos planificar e fazer uma viagem ao Japão por conta própria e, como dizia, não morrer na tentativa. O esforço valerá muitíssimo a pena e desfrutaremos bastante, conhecendo um país fantástico, de tradições muito antigas mas também com projeção tecnológica, onde a sua milenária cultura imiscua-se com a sua modernidade.

José Ignacio Sáez Rosell

(Editado por: Luis Rodríguez)

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Etiquetas: japão, onsen, ryokan, viagens
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